quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Amiga

A dúvida não pode ser mais simples que essa, mas a complexidade excede o limite do surreal. Quando cheguei para ela, um dia, não sabia o que pensar. Só falava, falava e falava. Horas no telefone com um medo imenso de deixar de lado todo aquele sentimento de medo e criar certeza. Essas coisas que eu falava não podiam ser mais exatas que aquilo que eu queria. Queria eu ser menos que fui e ela ter sido menos do que é. Na intensidade de tudo tinhamos como objetivo um affair louco qualquer que se concluiu num monstro estranho que somos agora. Mais de mês de loucuras e agora? O que sobra? De todo o suor alguma conecção fica.

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