Só você sabe a chave para fazer isso parar. Eu sozinho não sou nada. Repito que você é física, e pode me tocar. Pode me sublimar para a calma – e só ela – aparecer para me levar como nuvem. Não esqueça, sou feito de tudo que há de expressivo e maluco nesse mundo. E não é por isso que não deixo de sentir tudo isso, toda essa árvore. Tudo isso não é mais que essa história, toda essa vida imensa não se resume à essas horas bobas em que eu pareço ficar tão frágil. Fada Azul, não se quebre agora.
II Ato
Entrei porque não havia porta, você queria tanto que ela não era necessária. Tudo isso que me deixa ansioso, que me deixa desse jeito pirado, não me deixa metáforas além do simples SIM, entrei nessa porta porque quis.
Sinto que me resta não só
essas peças que olho e não passo
Estes sonhos cravados no espaço
desejos reprimidos por obrigação
Ato III
Reprimi esses pensamentos baixos, tristes
porque sei que não dá mais para segurar
as coisas que me obrigavam a usar
essa tristeza tosca e falsa.
Então, que acabe logo essa coisa!
Sei que não preciso mentir
não preciso saber simular
só preciso sentir rebeldia
essa coisa tão boa
e desenhar os passos
mesmo que ilusórios
para nossa estrada infinita
de possibilidades.
Por isso não conta a história do passado, e sim do presente. Mesmo porque a tangente do futuro não existe.
Sentir vivendo
ResponderExcluirE viver sentindo...
O agora
faz muito sentido!